terça-feira, 1 de outubro de 2013

Ser exige muito esforço. Você sempre tem que ser "alguma coisa". É nesse vai-e-vem de rótulos que as cervejas "chocam" - com o perdão da metáfora etílica. Acontece que vira um põe-e-tira-e-põe na geladeira, que o gás espana, e aí vai embora a vitalidade da cerveja - e com ela seus sonhos, valores, ideais e força de superação.
Por favor, deixem a cerveja em paz, ela não precisa de rótulo e lugar especial na geladeira, só precisa ser aberta e degustada no gargalo - é assim que as nuances pululam.
Que tal se a formação primordial do ser humano fosse em degustação de cerveja? Se todos fossem ensinados a beber primeiro primeiro e apreender depois.

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