terça-feira, 25 de setembro de 2012

A palavra doi como um corpo. Desculpa ter dado carne ao indesejado.
É. Não é que todo o imperativo cai quando não se pode pegar o telefone e contar como foi o dia? 
Eu me desimperativizo toda, volta?

domingo, 23 de setembro de 2012

Doi como tentar mudar o imutável. Não quero desistir, e doer em outro lugar, como ermitã. Mas viver aqui dessa maneira está doendo faca. Se o imutável entendesse o corte do meu coração.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tenho medo de ter que deixar você ir pra parar de sufocar a sua essência.
Você disse uma vez que conseguiria ir embora sem mim. Tenho medo.
Me desculpe que sou tão físca - para mim o físico é uma decorrência direta do sentimento. E vice-e-versa, não há sentimento sem o físico.
Pra mim cansei de platonismos. Já tive vários deles, e nenhum deles seria. Porque eram sem a previsão do físico.
Você disse uma vez que conseguiria ir embora sem mim. Para você, o contato é menos importante.
Mas eu sei que você não é boa de amar à distância.
Eu quero você inteira. Eu quero que você me ensine a andar de patins, quero que me acompanhe em situações sociais, e quero que me ame como um amor só nosso. Quero como precisar.
Você disse uma vez que conseguiria ir embora sem mim. E que continuaria me amando. Mas você aprenderia a me sentir saudades?

você disse que era um sacrifício me esperar, talvez seja que você tem a carreira em primeiro lugar - como pediu pra eu não fazer, por medo.
eu tentei desconsiderar isso, dito em um contexto de tensão, mas não consigo parar de pensar que você pode ir embora e que isso vai me fazer morrer. Se você for embora eu vou morrer, por favor me espera.

Eu te amo.