domingo, 30 de outubro de 2011

Já é sabido que sempre imprimo uma certa carga de romantismo em tudo, mas eu não acredito naquele velho ditado: "Mente sã e corpo são". Simplesmente não consigo entender como deixar de fora os sentimentos. Por que não: "Mente sã, corpo são e coração são"? ("coraçãoção?"
É, talvez pela horrível sonoridade... "Sentimentos sãos"? ("sentimentoçãos!")
Não. É perfeitamente compreensível.
É só triste que seja vedada aos humanos uma dimensão sentimentalmente poética por causa de uma rima horrível.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A vida humana é reiteração. O homem não vive pela memória da experiência, mas vive para vivificar a memória da experiência. Só que o momento passa - e não foi suficiente. E não é suficiente, porque vem de novo a sede do tato. Não é vontade, é falta, é excesso de espaço. É a dor da impresença da presença conhecida e vivida.
A repetição não é luxo, é necessidade física - chaga intrínseca à carne. É como ter que comer todo dia, ou ter que acordar todo dia, ou viver todo dia. Uma vez - não basta -, e tem que ser de novo e de novo.
E isso é muito válido. E isso é muito bonito, é a poesia mesma.
Isso é amor - o que é o amor senão isso próprio?

domingo, 9 de outubro de 2011

Hoje eu fiz fazer um post lúdico. Farei fazer todos os verbos por "fazer" para fazer a criatividade dos leitores - e também para fazer que o cérebro humano faz capaz de fazer as frases só pelo contexto. Claro que farei fazer as conjugações e estruturas da língua, o que fará fazer a fazer o que farei. 
O problema faz que eu não fiz o que fazer antes de fazer a fazer. E agora faz a minha criatividade que faz fazer feita. Talvez eu faça por aqui mesmo. E faça fazer um suco, que faz bom para as coisas da vida em geral. Acho que fez pro gasto.